Josué – O Holocausto lavou todos os nossos pecados. Santificou-nos a todos. É fundamental que eles bebam isso com o leite materno.

Esther – Pois é. Mas o teimoso do meu marido, assessorado pela mãe dele, acha-se imune ao progresso, marimba-se nas novas pedagogias.

Josué – O melhor é fazerem uma peregrinação a Auschwitz. A fé, quando sincera e ginasticada, tem poderes milagrosos. Com a pequena Judite, dos Flinstein, resultou. Veio de lá curada. Agora já acha que todos os meninos gentios do bairro são seres inferiores que têm inveja dela e planeiam exterminá-la.

Esther – Apesar dos meus esforços, o meu Daniel brinca com os outros miúdos do bairro. E nenhum o odeia. É uma vergonha.”Vais ser um Zé Ninguém na vida” farto-me de admoestá-lo. Ralo-me. Em vão. Até o rabi Isaías desespera. A semana passada, chamou-me e disse-me, em tom fúnebre: “no hebraico lá avança, com dificuldade. Mas não há maneira do Desprezo lhe entrar na cabeça!…”
(…)

Ok. Espero que tenha ficado corrijido. Beijoca, bom fim-de-semana para ti também.

Eu publiquei isso sem revisão e saí atrás das ucranianas.
Agradeço que corrijas as gralhas:
1. “num acto e várias peças”

2. “Auschwitz”

3. “A semana passada, chamou-me e disse-me”.

Bom fim de semana.

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