Eu hoje então, é só alegria

Aqui está mais um que sabe dar valor de uma rata


F, a Rata fedorenta (ou anti-borralheira)

A inefável Câncio, sembre na brecha -ou na fenda, ou na greta, conforme preferirdes-, insurge-se, mais uma vez, contra o protocolo de Estado. E insurge-se com toda a razão. Faço minhas as palavras dela: «Um documento recheado de salamaleques bolorentos, de “Senhoras de” : “a Senhora de Jaime Gama”, “a Senhora de Cavaco Silva”, “a Senhora do Doutor Jorge Sampaio”, “a Senhora do Doutor Mário Soares”, mais “as senhoras dos anteriores primeiros-ministros”.»
Se faz algum sentido levaram para um local e cerimonial daqueles as senhoras. É lá sítio para senhoras! Fosse eu um dos eleitos da nação, digo nacinha, e levava mas era as putas. E o Caguinchas, até parece que estou a vê-lo, a mesmíssima coisa. Se não ficava um documento muito mais catita: “a puta ucraniana do Dragão”, “As putas brasileiras do Engenheiro Caguinchas”, a “brochista a dias de César Augusto”, e etc e tal. Aos actuais dignitários, uns pusilânimes timoratos sem emenda, já não peço tanto. Mas ao menos que levassem as amázias. No mínimo, as vaginas de ocasião, ou descartáveis afins. Se não ficava mais bonito, escutem só: “a vagina do Engenheiro Sócrates”. Ou então, caso uma tal creditação anatómica soasse a tradicionalismo bolorento, a “goela”. A “goela de Fulano de Tal”. A “mãozinha marota” ou o “divino nalguedo de Sicrano da Silva”; quiçá a “buraquinho mais apertado de Beltrano de Azevedo”. Já para não falar na “dominadora de Coiso da Cunha”, ou na “regadora dourada do Doutor Fifi Qualquer da Fonseca”. Enfim, todo um mundo de variantes protocolares mais modernas e viçosas que, quanto a mim, era da maior urgência implementar. Quanto ao Cardeal, esse malandro, o protocolo podia talvez consignar “a luva preferida do Cardeal”. Talvez assim a fernanda já não se escandalizasse tanto com a sua sacramental presença (…)

é ir lá a correr, ler o resto…

5 comments on “Eu hoje então, é só alegria”

  1. zazie says:

    Tens razão quanto ao formato byte dar que pensar. Escrevi aquilo fora de horas.

    Acho que sim, que existe pensamento e o formato nem é tão byte. Existe no caso que recomendei logo em primeiro lugar (não vou agora dizer para não me voltarem a chamar fã de soquetes eheh) e existe brainstorming em alguns debates nas caixinhas.

    Se assim não fosse, também não havia o gozo da ginástica mental. Mas não são casos esporádicos. Em formato byte há coisas descontraídas e informação livre que se contrapõe aos media. Mesmo neste caso, se tivesse de citar, acho que só me ocorria um exemplo.

    A propósito ó merdinhas, não me digas nada. Palavra, acho que me ias atrapalhar. A sério: bloqueava.

    E estragavas-me este pequeno prazer de poder andar por aqui descontraída.

    Em código: só depois do final de Maio

    “;O)

  2. merdinhas says:

    Pensadores dá vontade de rir….acho que tens razão. Quanto a pensar virtualmente, em formato byte, ser um tanto paradoxal, tem o que se lhe diga….

    também para mim as escolhas de meia dúzia de blogs me incomodam e remetem de algum modo para … grupos tupperware …mas lá fui escolhendo.

    E agradeço a colaboração mesmo “fora de campo”.
    Quanto a encontrar-te acho que está para breve.

    beijos

  3. zazie says:

    ahahahahaha

  4. ; -) says:

    – Posso ir visitar a minha esposa, meu Sargento?

    – Oh sua besta!
    Esposa tem o nosso Alferes!
    Eu sou Sargento há mais de 20 anos e só tenho direito a ter mulher!
    Você quer é ir ver a sua gaja!

  5. Kzar says:

    hahahahahaha…

    Já agora: convido Vexa. a visitar-nos n’O Catilinário (http://ocatilinario.blogspot.com)

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