simulacros retóricos

«Se a guerra traz prosperidade é só a UE e os EUA declararem-se guerra mutuamente, marcando um encontro de super-frotas a meio do atlântico e depois, afundam as frotas sem que vidas humanas se percam. Só vantagens sem a desvantagem das mortes, e a economia “ganharia”.»

CN numa caixinha de comentários.

4 comments on “simulacros retóricos”

  1. zazie says:

    ahahahahaha

    Essa anedota é uma delícia e não a conhecia

    “:O)))))

    Abç e obrigada

  2. joão viegas says:

    Ola Zazie,

    Conhece a anedota do Adenauer a conversar com o De Gaulle :

    “K. Adenauer : Mais mon cher général, vous n’avez rien compris. Si vous voulez enrichir votre pays prenez exemple sur nous. Déclarez la guerre aux USA et à l’URSS. Votre pays sera détruit, puis on vous versera des fonds pour le reconstruire qui vous permettront de prospérer…

    De Gaulle : Faire la guerre aux USA et à l’URSS, je n’y avais pas songé. Mais… si on la gagnait ?

    Bela fotografia de Castelo de Vide (no post a seguir). E’ sempre um prazer passar por aqui.

  3. zazie says:

    Pois é. Mas este post até ficou incompleto por que fazia mais sentido se eu tivesse postado o primeiro comentário a defender a guerra para crescer a economia e a justificar toda a barbárie das causas de petróleo em nome do “combate ao terrorismo” ou exportação de democracia.

    O CN deu esta resposta em tom cínico e foi uma resposta brilhante. Porque o que eles escondem sempre é o preço das vidas e o que tu acabas de dizer.

    O resto é puro cinismo mercenário- neste caso vendido por um neoliberal hayekiano- o quadrado do Luck Lucky e com esta resposta dada por um pacifista.

  4. RB says:

    ehehehe

    Nem era preciso enviar a armada… um joguito de playstation bastava.

    A ideia de que a guerra trás prosperidade tem a ver com destruição efectiva… e posterior reconstrução; abrem-se linhas de crédito para as constructoras estrangeiras, fabrica-se moeda, prescinde-se de soberania economica por contrapartida do favor do crédito estrangeiro; nos primeiros anos o emprego sobe em flecha… e quando o pessoal começa a ficar inchado e contente da vida com o sucesso (aparente) das suas vidazinhas… está na hora de pagar tudo de volta à agiotagem internacional que aguarda o desfecho de mais uma santa guerra algures para prosseguir os seus santos negócios.

    Mas a guerra só interessa ás sanguessugas, quando há sangue para chupar, bem entendido, materias primas a usar…

    RB

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