Assistência à corrida em benefício do Cofre das Viúvas e Órfãos da Polícia, em que se restaurou a morte do touro – 1927

Ilustração Portuguesa, Ano 2, nº 40, 16 Agosto, 1927

Curiosidade familiar nunca tive grande, porque não tocou noutras que me interessam. Mas se fosse no teu caso, é claro que me interessava.

Pois, mas às vezes há coisas de família. Essas é que são importantes porque não estão estudadas
Ê claro que num caso destes era difícil ter chegado em privado informação dessa altura, está visto.

Mas o que ele fez no paço das Alcáçovas de Lisboa é que há-de ter sido coisa forte.

A geneologia para mim é só um passatempo. Não tenho formação nem tempo para ir escarafunchar a Torre do Tombo, por muita curiosidade que possa ter…

Estava a confundir com os de Ourém. Ele está é ligado a Óbidos e um descendente é comendador da Ordem de Santiago. isto, sendo o D. Pedro de Noronha. Porque o conde de Ourém (D. Afonso) não era religioso mas também aparece nos paineis.

Rapaz, mas se és descendente desse homem e da casa de Ourém bem que devias ter honra e tirar isso a limpo. Palavra- é mesmo muito importante. Por acaso acho que está alguém a fazer uma tese acerca disso. Uma tese de mestrado.

Também usas o guindaste?

Sim, parece que andou para trás e para a frente, com o paço e o castelo, mas não parece ter ganho muito com isso.

Não tenho como confirmar ou desmenti-lo. O que eu sei sobre a minha árvore geneológica são umas migalhas que apanho aqui e ali, em trabalhos de outras pessoas. Infelizmente sou a pessoa errada para perguntar essas coisas…

Esse teu antepassado é um personagem bem curioso. Sacou-lhes o paço da Alcáçova, fora o resto…

Tu por acaso não tens documentos que falem das macacadas das alterações que ele fez no paço, para além das fortificações? não sabes se havia ligação entre o paço e a sé? por passadiço? o malandro não terá feito isso?

Era tão bom que tivesse feito… nem imaginas
“:O))

É do da mitra que pensava ser o D. Pedro.

E não creio ser lá muito parecido. Dele, tenho poucos genes e poucos memes.

Se calhar estava enganado. Achava que o dos painéis era o D. Pedro e não o D. Jaime.

Pois, eu também disse o D. Jaime indo atrás de umas leituras malucas do tríptico.

Mas mostra lá qual é que dizes que é o D. Pedro de Noronha.

Tu és parecido com ele?
ahahah

Não é esse. É do D. Pedro de Noronha. Depois dele foi o D. Luís Coutinho e só depois veio o D. Jaime.

Tu és descendente do Cardeal D. Jaime? aquele a quem o Balthazar Castiglione dedicou o Livro do Cortesão? o grande intelectual que se pirou para Itália e até tem um espantoso túmulo em Florença?
O filho do D. Pedro?

Mas que honra! eu que já te dava por Sir Francis, à custa do Burnay e sabe-se lá do que mais que tive feeling…

Rapaz! passas à frente de outros antepassados que eu tive, para além do toureiro
“:O)))
Se isso é assim, tenho de te dedicar um post, um dia destes.

Mas é mesmo verdade? é que se tens informação em casa acerca da sé de Lisboa, até que bem precisava.

Então, com um passado desses nem precisavas de ser ateu. Bastava-te ser um bom de um católico badalhoco de sangue azul
ahahaha

Mas a julgar pela santa vida que levava, deve ser avozinho de muita gente.

O meu está nos painéis de S. Vicente.

aahahahaha

Verdade? Não posso crer. Estamos tramados. Somos o míldio das árvores genealógicas
“:O)))
O teu também é cantado em fado? é que o meu é- pela Hermínia
ahahahah

E eu de um arcebispo da Sé. Olé!

Pois é… então os de bancada… nem à frente de um perdigueiro, quanto mais de um touro…

De qualquer forma, até me estava a rir, porque sou descendente de um famoso cavaleiro toureiro.

ahahahaha

Deviam pôr os garbosos e corajosos defensores das touradas
(resssalvo os pegadores, que muito admiro e gosto de ver)
à frente do touro com os mesmos meios que o animal tem.
Doutro modo pode haver alguma coragem, mas há, sobretudo, muita crueldade e muita desonestidade.

olé!

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