Neighbourly Love, Freedom, Diversity e esterilização animal

Não é por nada, mas pensando melhor na vaca sagrada mais abaixo- algo me diz que o 5º Império de import/export também é dos tais que ainda é capaz de dar bode.

14 comments on “Neighbourly Love, Freedom, Diversity e esterilização animal”

  1. zazie says:

    Esses pequenos mundos tendem a desaparecer, Pedro e depois perde-se esse sentido de vida que a miúda exemplificou.

  2. Pedro says:

    ehehe é verdade. Mas sempre me senti mais bicho no meio da cidade, do que aqui na aldeia. Isto é a Pólis de que o Aristóteles falava. Toda a gente se conhece e toda a gente ouve a voz do arauto, no café central ou na cabeleireira. Depois, é uma aldeia seguríssima, porque a brasileira que veio para cá morar, trabalha no café e só namora guardas – portanto, é costume parar por aqui a carrinha da polícia de intervenção, para os armários virem tomar o lanche ou o pequeno-almoço.

    E esta gente tem um saber estar, uma presença na vida. Uma miúda daqui, que o ano passado estava toda contente por ter acabado o nono ano aos 21 anos, engravidou e disse-me assim: a gente anda cá para deixar alguma coisa. Se isto não é o tal Dasein…

    Razão tinha o outro, a árvore da vida não é a do conhecimento. E depois tenho sorte de poder aprender muito com as flores, com as árvores e com os animais livres ehehe

  3. Pedro says:

    ehehe é verdade. Mas sempre me senti mais bicho no meio da cidade, do que aqui na aldeia. Isto é a Pólis de que o Aristóteles falava. Toda a gente se conhece e toda a gente ouve a voz do arauto, no café central ou na cabeleireira. Depois, é uma aldeia seguríssima, porque a brasileira que veio para cá morar, trabalha no café e só namora guardas – portanto, é costume parar por aqui a carrinha da polícia de intervenção, para os armários virem tomar o lanche ou o pequeno-almoço.

    E esta gente tem um saber estar, uma presença na vida. Uma miúda daqui, que o ano passado estava toda contente por ter acabado o nono ano aos 21 anos, engravidou e disse-me assim: a gente anda cá para deixar alguma coisa. Se isto não é o tal Dasein…

    Razão tinha o outro, a árvore da vida não é a do conhecimento. E depois tenho sorte de poder aprender muito com as flores, com as árvores e com os animais livres ehehe

  4. zazie says:

    Que sorte viver assim de modo selvagem
    eheh
    Mas verdade, eu também sempre vivi com esse espaço natural à volta e observava a bicharada.

    Eles presentem a morte e fazem mais, ficam junto do que vai morrer, fazendo-lhe companhia.

  5. Pedro says:

    Sabe, eu moro, literalmente, no meio do mato. Então, tenho tudo à minha porta: gatos vadios, cães, galinhas, ouriços, até uma cobra andava para ali a passear no outro dia. E, por acaso, os gatos dão muito jeito, apanham os ratos e as ratazanas. No outro dia apanharam um pássaro. Para eles, para todos, parece que a morte não é um momento tão decisivo como o é para nós. E tenho dúvidas que assim seja pela ausência de consciência. Tenho mesmo muitas.

  6. zazie says:

    ehehe

    E nós ainda menos na deles.

  7. Pedro says:

    Eu tenho a impressão de que eles sabem, mas não pensam muito nela =)

  8. zazie says:

    Sábias palavras, Pedro. Eles não sabem o que é a morte.

  9. Pedro says:

    Lembrei-me do seu amado Borges e do meu texto favorito, o Imortal, em que o Homero canta a guerra das rãs e dos ratos, e os Imortais estão condenados a “bicho”.

    Confesso que aprendo muito com a minha gata, com as abelhas que andam pelas minhas flores; aprende-se muito com eles sobre os homens que estão longe de (e não do) Ser. Essa gente devia ler mais o Hesíodo e preocupar-se menos com a formação de partidos patetas, na tentativa de mamar nas tetas da Grande Vaca, o Orçamento do Estado. Digo eu, que para defender os animais lhes dou de comer.

  10. zazie says:

    Obrigada. Não li esse texto e também não dei com ele em pesquisa rápida no Google.

  11. manuel António pina de sua graça.
    Fica a correção. Basta buscar no site do Jn

  12. Lindu. Eu sigo manuel de Pina, que opinou há pouco última pág do JN: «-prefiro os animais porque estão mais perto do ser».
    O homem tem gatos e não opina há duas semanas, será férias, será reforma?…
    Uma das vozes mais lúcidas do norte.

  13. zazie says:

    Para lhe responder rapidamente ao que penso acerca dos animais.

    aqui- Kenosis

    Pensei que se percebi o gozo do post.

  14. Us animais são nossos amigos: as imunodeficiências animais não se transmitem aus humanus ( ex.: FIV, CIV…). Quanto à Ovine e Bovine Imunodeficiência Virus não há dados, mas os especialistas estão otimistas.

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