A tradição dos mata-frades é mesmo muito moderna. E é principalmente essa questão que me importa.
Porque a ideia que se vende é que a longa tradição é a da tirania religiosa.
E também pelo facto do jacobinismo está a ter um novo fôlego ao associar-se a novos mitos de uniformização politicamente correcta. Paradoxalmente, esta intoxicação ideológica contamina os próprios defensores da Igreja. Alguns deles até trabalham activamente para o jacobinismo sem se darem conta.
………
A minha motivação é política e de liberdade; para que se note de onde vem agora a doutrinação, fora isso não há muito mais. Há o património, claro, que também costuma apanhar à tabela.
Ó madrinha, não me obrigues a explicar a pipa do Mandingo… Digamos que a minha preocupação era o Picoito fumar Mandingo por Magritte, gordito por magrito, digamos… Enfim, que tivesse cuidado com o que mete na boca. Sendo teu amigo e tudo…
Conta lá a história que eu sou mais pré-moderna “;O)
…………..
Viva Frioleiras,
É muita simpatia sua. Quanto a “monarquismos” é um tanto difícil explicar e o Antónimo sabe. Será mais simples dizer que não sou assim de grandes convições e também não vejo o que adiantava, uma vez que, por cá, até é proibido escolher-se rei; mesmo que não fosse, algo me diz que ainda faltaria qualquer coisa.
Ainda assim, considero um abuso não se poder escolher monarquia. ehehe
Simplificando, vou repetir o Pedro, sem lhe ter perguntado o sentido da afirmação: “não sou republicana mas também não sou monárquica”. Fica à v. interpretação.
(Pssst, pssst… Alguém tem de dizer ao Picoito que o cachimbo não é do Magritte: é do Mandingo… Por acaso até vim ler porque passo por cá com alguma frequência. A frequência faz o acaso, confesso.)
Cara Zazie Por acaso até vim ler porque passo por cá com alguma frequência. Mas confesso que tenho alguma dificuldade em alcançar o argumentário exposto.
Pedro picoito apenas se esqueceu de dois promenores:
Os 950 000 eleitores representavam 90% da população masculina portuguesa maior de 21 anos (Nessa altura em toda a europa apenas votavam homens maiores de 21 anos), até ao final da monarquia foram impostas algumas restrições mas o número de eleitores nunca baixou dos 600 000. Na 1ª República o número de eleitores chegou a diminuir até 250 000, havendo apenas uma única eleição na qual foram recenseados 750 000 eleitores – A eleição plebiscitária de Sidónio Pais (Um terrível ditador segundo reza a história oficial aprovada pelo Grande Oriente).
O outro ponto é o simples facto (ausente dos livros de História oficial aprovada pelo grande oriente) que entre 1910 e 1976 não se realizaram eleições locais. Nesse periodo os presidentes de Câmara eram nomeados pelo poder central.
O Chávez é mesmo o absolutamente acessório em toda esta lição de História.
De qualquer forma o post está linkado e podes deixar lá a recomendação. É mais provável lê-la lá do que aqui.
Só uma nota: o Pedro Picoito é um bom historiador e, por acaso, também é meu amigo.
Quanto a medição de graus de pureza de fé, desconheço. Esse não é o meu departamento, ainda que já tenha ouvido dizer que existe maquineta e que é idêntica ao balão de alcolémia
“Poucos meses depois, as ordens religiosas eram extintas, com as consequências que se adivinham na asssistência e no ensino, e todos os bens da Igreja nacionalizados, façanha a que Chávez ainda não se atreveu na Venezuela”
esse gajo percebe tanto de Chavez como eu percebo de plantação de cebolas
a justificação do regime de Chavez, feita pelo próprio, é mais religiosa do que todas as pseudo-intelectualices pseudo-católicas feitas por esse picolho
ele que leia as leis da Venezuela sobre o aborto e vai logo dizer que o Chavez é um fundamentalista católico (como bom pseudo-intelectualóide pseudo-católico)
A tradição dos mata-frades é mesmo muito moderna. E é principalmente essa questão que me importa.
Porque a ideia que se vende é que a longa tradição é a da tirania religiosa.
E também pelo facto do jacobinismo está a ter um novo fôlego ao associar-se a novos mitos de uniformização politicamente correcta. Paradoxalmente, esta intoxicação ideológica contamina os próprios defensores da Igreja.
Alguns deles até trabalham activamente para o jacobinismo sem se darem conta.
………
A minha motivação é política e de liberdade; para que se note de onde vem agora a doutrinação, fora isso não há muito mais. Há o património, claro, que também costuma apanhar à tabela.
Pois foram frioleiras. Se reparares eu tenho essa informação no post anterior. Só que depois retomaram-se e com a república houve novos encerramentos.
Mas os primeiros foram os jacobinos liberais. Motivo pelo qual também arrumei estes postais na tema do jacobinismo e não no da monarquia ou república.
Ah !
Esqueci-me d dizer:as ordens religiosas foram extintas em 1834.
O Hogarth é um personagem com muito interesse. Não só por ele, como pelo sentido mediático que parece antecer o dos nossos dias.
Bonito, bonito é… olha, é o teu (os teus) post sobre o Hogarth!
Estou a leste do que quer que seja…
Mas lá que tens uma maravilha de um post novo no teu estaminé, tens.
E também está um bonito dia de sol.
Ó madrinha, não me obrigues a explicar a pipa do Mandingo… Digamos que a minha preocupação era o Picoito fumar Mandingo por Magritte, gordito por magrito, digamos… Enfim, que tivesse cuidado com o que mete na boca. Sendo teu amigo e tudo…
O que me deixou intrigada foi esse:
e católica,
tb…
… mas adoro ler(vos)
? será que isto cheira assim tanto a enxofre? olhe que se cheirar o musaranho não tem culpa, há-de ser rasto do Sir Francis Burnay.
ehehe
Olá Antónimo,
Conta lá a história que eu sou mais pré-moderna
“;O)
…………..
Viva Frioleiras,
É muita simpatia sua.
Quanto a “monarquismos” é um tanto difícil explicar e o Antónimo sabe.
Será mais simples dizer que não sou assim de grandes convições e também não vejo o que adiantava, uma vez que, por cá, até é proibido escolher-se rei; mesmo que não fosse, algo me diz que ainda faltaria qualquer coisa.
Ainda assim, considero um abuso não se poder escolher monarquia.
ehehe
Simplificando, vou repetir o Pedro, sem lhe ter perguntado o sentido da afirmação: “não sou republicana mas também não sou monárquica”.
Fica à v. interpretação.
Mas sou mesmo muito anti-jacobina
“;O))
e católica,
tb…
… mas adoro ler(vos)
concorde
ou
não
mts xs
gosto de ler estes textos
… quand même …
(confesso, para além de tudo que adoro história … bem “contada”
e
sou monárquica convicta…)
(Pssst, pssst… Alguém tem de dizer ao Picoito que o cachimbo não é do Magritte: é do Mandingo… Por acaso até vim ler porque passo por cá com alguma frequência. A frequência faz o acaso, confesso.)
Pois, o argumentário do meu amigo Tim é um argumentário um tanto difícil de se entender, mas acredito que o Magritte era capaz de se inspirar nele.
ehehe
Cara Zazie
Por acaso até vim ler porque passo por cá com alguma frequência. Mas confesso que tenho alguma dificuldade em alcançar o argumentário exposto.
Pedro picoito apenas se esqueceu de dois promenores:
Os 950 000 eleitores representavam 90% da população masculina portuguesa maior de 21 anos (Nessa altura em toda a europa apenas votavam homens maiores de 21 anos), até ao final da monarquia foram impostas algumas restrições mas o número de eleitores nunca baixou dos 600 000. Na 1ª República o número de eleitores chegou a diminuir até 250 000, havendo apenas uma única eleição na qual foram recenseados 750 000 eleitores – A eleição plebiscitária de Sidónio Pais (Um terrível ditador segundo reza a história oficial aprovada pelo Grande Oriente).
O outro ponto é o simples facto (ausente dos livros de História oficial aprovada pelo grande oriente) que entre 1910 e 1976 não se realizaram eleições locais. Nesse periodo os presidentes de Câmara eram nomeados pelo poder central.
A verdade é que nestas coisas também há fé para tudo, sendo que a ignorância ainda pode ser curada, enquanto que das fezadas ninguém se livra.
O Chávez é mesmo o absolutamente acessório em toda esta lição de História.
De qualquer forma o post está linkado e podes deixar lá a recomendação. É mais provável lê-la lá do que aqui.
Só uma nota: o Pedro Picoito é um bom historiador e, por acaso, também é meu amigo.
Quanto a medição de graus de pureza de fé, desconheço. Esse não é o meu departamento, ainda que já tenha ouvido dizer que existe maquineta e que é idêntica ao balão de alcolémia
“Poucos meses depois, as ordens religiosas eram extintas, com as consequências que se adivinham na asssistência e no ensino, e todos os bens da Igreja nacionalizados, façanha a que Chávez ainda não se atreveu na Venezuela”
esse gajo percebe tanto de Chavez como eu percebo de plantação de cebolas
a justificação do regime de Chavez, feita pelo próprio, é mais religiosa do que todas as pseudo-intelectualices pseudo-católicas feitas por esse picolho
ele que leia as leis da Venezuela sobre o aborto e vai logo dizer que o Chavez é um fundamentalista católico
(como bom pseudo-intelectualóide pseudo-católico)
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