A Procissão dos Flagelantes
Um dos textos mais sabiamente loucos que o Dragão largou na blogo
(…) Vamos pagar. Vamos expurgar-nos e penitenciar-nos nesta procissão de flagelantes. Temos que mostrar ao mundo, aos mercados, às feiras, às praças e até aos lugares de hortaliça que estamos arrependidos, compungidos, sinceramente pesarosos de todos este tempo estéril em que nos entregámos, de corpo e alma, ao deboche socialista. Na esperança paciente e godótica do dia radioso e deslumbrante em que a inteligência solene dos nossos formidáveis gestores ganhe vigor vertical e deixe de apontar, murcha e engelhada, ao olho do cu. Da Europa tanto quanto da tribo.
Vá até lá e leia-o na íntegra.
6 comments on “A Procissão dos Flagelantes”
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Eu é que gosto muito de ler os seus pequenos apartes.
Não sabia que a frase era assim mais antiga. Mas lembro-me bem de a usar também.
Cara Zazie
é sempre um +razer ler o que escreve.
a frase da estupidez era um slogan do meu tempo de Coimbra (início dos anos 50).
como vagamundo frequentei em Portugal: 7 liceus e 3 universidades. mas Coimbra tinha então ‘mais encanto, seguia-se o Porto’
ehehe que engraçado.
(No outro dia usou uma expressão muito engraçada que nunca mais tinha ouvido: “o que é preciso é descontracção e estupidez natural”
quadra da real república do Rás te parta no começo dos anos 50
‘entra amigo, entra em paz
se trazes presunto ou vinho;
mas se é a conta que te trás
saímos há bocadinho’
Olá rapaz, como vais.
Pois eu estou fina; o Cocanha é que anda murcho.
Beijocas
(detesto o Facebook)
Julgava-te perdida ou tomada de amores pelo Facebook.
Enganei-me.
Tás viva e ainda mexes. Melhor.