Mais uma certeira pregação da cubata, a propósito do corte de 30% nos salários, proposto pelo Krugman

«O economista não tem ideias, nem conhecimentos, para desenvolver projectos empresariais, para puxar pela actividade económica empresarial… falta-lhes o savoir faire das variáveis que aportam receita, a produção.

Assim sendo, dedicam-se a cortar tudo, independentemente do que quer que seja; vivem num mundo aparte, fora da realidade… defendem cortes salariais tão abruptos que poriam em causa toda a economia de um país, incluindo os bancos. Cortes de 30% é de uma dimensão tão absurda que arrisco em afirmar que geraria um incumprimento generalizado e legitimado pela circunstância. Ninguém pagaria a ninguém, e os bancos seriam os primeiros a sofrer as consequências e o fisco.

Por outro lado, defendem despedimentos em massa. Pensam eles, que as pessoas são objectos que se atiram pela janela ou para o ‘velhão’. Não pensam, porque se pensassem veriam que aqueles engrossam os subsidio-dependentes completamente improdutivos e são os marginais de amanhã. Mais a mais, não temos economia produtiva que absorva desempregados e porquê? porque eles não sabem mais.

Mas só lhes ocorre o corte, o abate, de preferência em larga escala. E enquanto (não) pensam, as oportunidades passam-lhes ao lado.
Estão tão entretidos a a olhar o pôr-do-sol que esquecem de virar-se e ver o sol nascente. Na realidade de costas nunca o verão.»

RB (Ricciardi)

É isso mesmo. São enxerto de bruxo com peixeiro que faz a venda com manga-de-apalca, para não se sujar muito.

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