O algodão não engana

{E o efeito de acelerador da poluição também não}

«Este é o caminho, e não o caminho mesquinho do insulto a um povo (os chineses) que esta no caminho do desenvolvimento com milhões de pessoas a sair da pobreza extrema. E isto é muito bom.
A China está a tirar populaça da pobreza a velocidades nunca vistas»

Operários felizes pela oportunidade de poderem trabalhar, com todas as regalias, numa moderna instalação fabril de algodão poluído.

Resultado lúdico da fibra, para as crianças de todo o mundo


Pandas em biquini e hábito de freira, pela pechincha de R$60.

12 comments on “O algodão não engana”

  1. zazie says:

    ò Laoconte, muito obrigada mas eu não sou nada essas coisas de erudita
    ehehe

    Serei mais é hedonista e as pequenas coisas boas da vida são de graça.

  2. Laoconte says:

    Mas são raros os exemplos de seres humanos que conseguem superar os seus interesses. Até mesmo um Lutero teve de trocar a liberdade de culto dos seus fiéis camponeses a fim de preservar a sua obra de reforma ao pactuar-se com os principes alemães sobre o critério para divisão futura de zonas reservadas para confissão católica ou para a dos protestantes.
    Não tenho bagagem intelectual como a Zazie para expressar com alguma estética as suas ideias, contudo tenho de confessar que sou pessimista como o Hobbes quanto à natureza humana. E nos últimos tempos, apenas a vida e a obra da sua Santidade João Paulo II ou a do músico venezuelano José Antonio Abreu me levam a pensar que ainda há seres humanos nobres e dignos que conseguem ultrapassar o mundano relativismo do mundo material, onde muitos labutam alegremente e alguns criam justificações para o perpetuar. Felizmente, ainda encontro algum site nacional que saia dessa rotina, a sua por exemplo.

  3. zazie says:

    O que eu digo é outra coisa.

    Não acredito na possibilidade de ecologia que não tenha como base a estética que é ética e noção de sagrado.

    Sem noção de sagrado tudo se traduz por posse, por direitos e valores de propriedade.

    E a Vida, a Criação, não tem preço nem é propriedade de ninguém- é outorga para fazer sentido alguma coisa.

    Se não há sentido em nada, então ainda é mais estúpido estarem à espera que sejam os cientistas a auscultarem Deus e a terem a resposta dentro de uns anos.

  4. zazie says:

    Acaso estamos mais sábios do que estávamos há milhares de anos?

    Não! e temos cada vez meios mais poderosos para matarmos, destruirmos, estragarmos.

    Então, isto para mim chega, para acreditar que o único sentido para tudo está no facto da Criação se obra de Deus e, por isso, sagrada.
    Sagrada e entregue a quem tem obrigação de a acarinhar. Por amor à vida.

    A vida é isto. Não é outra coisa.

  5. zazie says:

    Laoconte; essa parte até pode ser vista nesta imagem .

    Agora a destruição do planeta é uma realidade que se vê e cheira e se agrava a olhos vistos.

    E eu faço é outra pergunta- acaso temos explicação para a nossa própria existência?

    Estamos sozinhos no universo (tanto quanto se sabe )fomos postos aqui com este paradoxo de nem sabermos para quê. Já conseguimos inventar forma de mandar o planeta ao ar, apenas clicando num botão. E, nem a Natureza controlamos.

    Somos menos que um grão de areia mas com capacidade para destruir, de forma irreversível, o único lugar que temos por habitáculo.

    Acha que isto é pouco para alguém ter certezas em questões que são meros trocos de mercearia?

  6. Laoconte says:

    eu apenas vejo que há uma máquina internacional dos homens de dinheiro montada para sacar dinheiro dos incautos e dos idealistas, e servir-se destes para pressionarem os governos a abrirem mãos do erário público e legislarem a favor das “novas oportunidades”, e tudo em nome de resolver a poluição e ajudar os pobres. Quanto à ideologia, pouco difere entre os comunistas- capitalistas chineses ou os capitalistas-capitalistas ocidentais sobre a côr do dinheiro, a não ser que na última, ainda podemos criticar abertamente.

  7. zazie says:

    Mas as energias alternativas são isso mesmo- a resposta à dependência do petróleo. E, todos concordam que os recursos têm limite.

    Portanto, nem sei que volta a dar à questão. Agora dizer-se que é necessária e que sem ela não podia haver luz para o paraíso na terra é que nunca.

    E acho a maior cretinice esta que agora se inventou de andar tudo a traduzir a fezada na “Ciência” pelo boletim meteorológico ou pela catástrofe e depois nem darem conta da água que é imprópria para consumo, das doenças que a trampa provoca e do planeta a ser espatifado.

    Tem sempre de ser tudo 8 ou 80. E agora deu-lhes para o virtual feito religião. Como isso se torna cretino, vá de se fabricarem crentes contrários – anti-ecológicos- que já chegam a imitar o Lenine sem se darem conta.

  8. zazie says:

    Laoconte:

    O “isto” a que v. chama o acontecimento de Compenhaga, não é o mesmo “isto” que tentei falar nos posts.

    Esses detalhes de interesses e de reuniões destas, todos sabemos.

    E, ainda outra que me irrita mais- transformar-se em simulacro a verdadeira poluição que existe, à conta do alarme do aquecimento global.

    Estes postais têm vindo no seguimento do que vou observando e de trocas de comentários. A treta da gigantesca mentira que acaba por vender a ideia que a poluição até é uma necessidade civilizacional, pois antes daquilo que ela proporciona nunca houve felicidade ao cimo da terra.

    E este uso eterno dos pobrezinhos que são sempre uma abstracção muito longe é a eterna cartilha comuna, ainda que, agora, também já venha com cheirinho revolucionário e liberal.

    Não há desculpa alguma este nojo. E este é apenas um exemplo, por ser o mais falado. Mas, como é óbvio, no outro post que fiz em resposta à palermice do JM estava lá retratada a boa da poluição Ocidental- até à Americana- ou à cigano que também detesta o Estado e o colectivo e há-de ter inventado a cartilha antes dos grandes teóricos.

  9. Laoconte says:

    Naturalmente por trás disso, há mega-interesses económicos em jogo, nomeadamente, um novo mercado financeiro para transaccionar quotas de emissões e toda uma nova industria a desenvolver tecnologias verdes para exportar. Ou pensa que o George Soros, outro muçulmano convicto, classe guru Wall Street, esteve em Copenhaga para distribuir rebuçados às suas claques de NGOs? E alguém conhece a Dong Energy? uma simpática companhia de Dinamarca que se dedica biliões (sistema ingles) de euros na R&D de energia “limpa” para o mundo. E que aproveitou a ocasião para emitir mais duas tranches de obrigações no valor de um bilião de euros. Tudo em prol da nossa saúde e a dos nossos descendentes.

  10. zazie says:

    eheh, é coisa para rir que deixa riso amargo.

    Nem tive tempo de deixar o link para as notícias de onde foi tirado.

    Vou “botar” agora.

    Ando a “morder” umas semânticas da moda- esta do tribalismo “ecológicos/anti-ecológicos é das coisas mais imbecis que apenas serve para mostrar como o mundo anda às avessas.

    Parecem seitas de milénio. E com a pancada do “pugressso bling bling” até já coincide o comunismo a todo o vapor com a riqueza a todo o custo- incluindo este.

    O que lhe vale é não terem “excizões de clítoris” por falta de petróleo. Se tivessem, os efeitos nocivos dos minaretes passavam para as lojas de 300 e tinham de laicizar as tríadas vermelhas do Martim Moniz.

  11. Laoconte says:

    Eis o segredo de nós pagarmos tão pouco por tudo que vem da China. Mesmo assim, os comerciantes intermediários, nomeadamente, as grandes superfícies como a Wal-Mart ainda conseguem lucros chorudos.

  12. Pedro says:

    E sem problemas com a obesidade. Que linha extraordinária.

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