O principio de Lavoisier ou o mercantilismo da memória
O que dá para rir dá para chorar-
publicidade deixada em caixinhas de comentários
“No próximo dia 28, pelas 17h, terá lugar uma reconstituição histórica do massacre judaico de 1506, no Largo de S. Domingos, a pretexto do lançamento do 1º volume (de 3) da obra “Portugal e os Judeus”, de Jorge Martins, a editar pela Nova Vega. Se concorda com a evocação, convide os seus amigos, se não concorda, convide os seus inimigos”.
Ao que consta, neste caso o evento vai estar a cargo do Grupo Teatral Miguel Torga
………………
Nota: como a edição é da responsabilidade da Nova Vega, espera-se que as vítimas dos calotes da (velha) Vega também sejam recordadas.
15 comments on “O principio de Lavoisier ou o mercantilismo da memória”
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🙂
Volta sempre!
Oulala mas tem uns blogues muuuito curiosos, mesmo muito… e umas bonecas… não conhecia.
Pois, eu às vezes passo-me e tenho mau hábito de escrever com o triplo da velocidade dos outros. Mas encanita-me que me deturpem o sentido das palavras e ainda mais que façam uma coisa que nunca faria- ir às caixinhas de comentários e retirar frases das pessoas para depois escarrapachar na “primeira página” de um blogue, como direito a link,um julgamento moral sobre elas.
Por aqui devem debater-se ideias, ou questões históricas, neste caso. Em relação a estas, por uma questão de rigor, incomodam-me sempre as deturpações.
À parte isso, especulando sobre a questão, não me pronunciei para incriminar ou julgar a liberdade de cada um fazer o que bem lhe apetece. Ainda costumo usar um velho lema de 68: “é proibido proibir”.
Se aparecem polícias do pensamento, armados de chantagens emocionais, dá-me vontade de lhes dar uma corrida e aí sou capaz de exagerar um pouco… admito
“:O.
Quanto ao resto, só alinho em cenas de rua se for para bailarico de santos populares ou carnavais.
Era-me só o que faltava ainda ter de os aturar em homilias ao relento…
“:O+
oh, eu tenho andado a seguir a procissao das velas…acho que a zazie se passou e foi um bocado bruta, mas em muita coisa concordo consigo. Esta historia tem servido para muita gente andar a alardear a sua suposta superioridade moral e desonestamente esta-se a tentar apresentar o que me parece ter sido uma arruaca popular que se tornou incontrolavel numa questao religiosa…
Mas olha que este aqui é que foi classificado de raivoso anti-semita
“:O)))
com licenca, vou voltar para o meu blog e “esgomitar-me” toda…o blog 1506 e realmente um optimo emetico!
Bom, o tipo é de uma profundidade socrática (“já somos dois sem saber quem sou”…), de uma generosidade inquestionável (“uma coisa sei e tu vais passar a saber”), uma fera na cama (“o nome Picoito tem muito mais pica (no coito e fora dele))”, se bem que nominalmente – e eu, eu punheteiro cibernético me confesso. E pouco asseado, porque não limpei nem vou limpar. Eu, punheteiro confesso, me retiro desta refrega, perdedor, humilhado, anónimo. O blog é alheio (peço desculpa por não ter blog onde comentar as minhas afirmações e andar por aí a “comentar em blogs alheios”) e eu nem conheço o blogueiro proprietário que é, no entanto, amigo do Pico no Coito. Para não embaraçar a Zazie com o meu radical onanismo e falta de gosto me retiro da refrega e me declaro derrotado e humilhado.
Voltarei para outras conversas, caríssima Zazie.
Antónimo, o amigo punheteiro do Picoito
mas então que pouca vergonha é esta! ainda estamos na hora do almoço e já se anda nesse estado…
ai.. ai… ai… se for mais logo à tardinha não me custa nada oferecer um Bombay Spphire com pedrinha de gêlo.
Quanto a anonimatos passo, neste caso o único que faz parte dos meus conhecimentos a 3 dimensões é o Pedro.
Só para não te dar uma do tal do onanismo no teclado (um tipo como tu ia rejubilar com isto): falta um “s” em “homossexual”. Que a gralha te não desse o que te falta em espírito. Ó Picoito. (Não: é um pseudónimo… Ninguém se chama Picoito. Vá lá, admite…).
Antónimo, o teu amigo.
Pica no coito? A mim parece-me mais Pedro Picolho. É claro que os homosexuais também devem ter pica no coito. Deves é ser virgem, cinquentão e viver com uma tia velha (não: uma madrinha). É pá, ó picoito, e quanto a foleiro, antes o pseudónimo que o nome. Quanto a argumentos é que não passas do gosto.
O teu amigo
Antónimo
Pelos vistos, ó antónimo, já somos dois sem saber quem sou. Mas uma coisa sei e tu vais passar a saber: não preciso de pseudónimos foleiros para comentar em blogs alheios. Aliás, o nome Picoito tem muito mais pica (no coito e fora dele) do que todo o teu onanismo sobre o teclado. Ah, e não te esqueças de limpar no fim.
Viva Pedro, obrigada, já te mando um mail
O Bruno foi a única pessoa com quem ainda consegui dialogar. Concordo contigo, já disse o essencial. De resto também não me apetece falar mais no assunto. Houve alguém que recordou as fogueiras de livros nas escolas no tempo do Rui Grácio. Deve vir daí a falta de informação desses senhores e do Vital Moreira, não sei… o FJV até já falava na matança pascal e dizia que era uma boa altura, a par do Natal, para se fazerem coisas destas. Depois também há quem considere oportuno porque faz um ano que o nazi do Ratzinguer foi eleito… há causas para todos os gostos. A mais “curtida” pareceu-me esta do senhor Oliveira da Figueira
Um tipo chmado Picoito a avaliar a qualidade do gosto! Ó Pico do Coito, tem juízo.
Já para não dizer um tipo que se surpereende com a ignorância do Viegas. Ó pá, é assim: os tipos burros mas com graça escrevem crónicas no Expresso; os tipo burros sem graça mas que sabem muitos adjectivos publicam na Cotovia; os tipos burros sem graça têm blogs vedeta e dirigem revistas para o Círculo de Leitores e organizam procissões. Tu, pá, ó Picoito, não sei quem és.
Antónimo.
Olá Zazie! Estive estes dias fora, mas já vi que te meteste outra vez em polémicas. Não consegues tar quieta… Apetecia-me escrever umas coisas, mas estou sem tempo e o Bruno Cardoso Reis já disse o essencial. Além disso, e como era de prever, o debate caiu inevitavelmente na contabilidade das boas intenções. Da ignorância/intolerância do Blasfémias não havia muito a esperar, mas confesso que o Francisco José Viegas, a misturar o massacre de 1506 com a Inquisição, me surpreendeu pela negativa. E até aqui tens, antes do meu, um comentário de péssimo gosto. Já não é possível discutir o assunto seriamente (se é que alguém queria).
De qualquer modo, não era disso que vinha falar-te. Já saiu O Corpo e o Gesto na Civilização Medieval (Colibri), com aquele meu artigo para o qual te pedi bibliografia (infelizmente , não fui a tempo de a incluir: fica para a actualização que terá de ser feita). Manda-me a tua morada e envio-te uma separata. Bjs
E pode massacrar-se o tipo da “Rua da Judiaria”? Ou mesmo genocidar-se? Ó Zazie, veja lá isso: a minha ida depende da resposta.
(Olha, o Assírio anda a ouvir a net antes de pensar as estratégias comerciais: a Nova Vega será, ainda, do Assírio da velha Vega? A velhíssima Vega era esotérica. Depois o António Carlos Carvalho converteu-se a bispo ortodoxo… os meus leitores ortodoxos confirmarão isso em a “Rua da Lobotomia”).
Respeitosamente.
Antónimo